O Ministério da Saúde do Brasil realizou mudanças no calendário vacinas das crianças e as mudanças já começam a contar neste ano de 2016. Foram alteradas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema de vacinas da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que mudou de três para duas doses, a menina que for imunizada deverá receber a segunda após seis meses a primeira dose, deixando de ser necessária a administração da terceira dose.
Para
os bebês, a principal diferença é a redução de uma dose na vacina
pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora é aplicada
em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente
aos 12 meses, mas poderá ser tomado até os 4 anos. Essa recomendação
também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas
doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses
mais um reforço.
Já a terceira dose
da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixou de
ser oral e passou a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso
exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a
paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial
da doença. No Brasil, o último caso foi em 1989.
Com
as mudanças, a criança recebe as três primeiras doses do esquema aos
dois, quatro e seis meses de vida com a vacina inativada poliomielite
(VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua
sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente
durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.
Também
houve mudança da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as
crianças contra meningite causada pela meningocócica C. O reforço, que
anteriormente era aplicado aos 15 meses, agora é aplicado aos 12 meses,
preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses
da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses. Atualmente,
o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões
de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer
à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.
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